PH ácido
14.5.12
"A finança é a arte de passar dinheiro de mão em mão até desaparecer" - Robert W. Sarnoff
30.4.12
As palavras
Estão amargas e refugiam-se em desculpas.
Ainda as consigo ouvir. Murmuram mas não agem,
Preferem esconjurar o papel.
No entanto, a folha em branco recusa-se a assumir tais culpas.
Subitamente, as palavras vestem-se de coragem.
Fervilham e desafiam o seu destino,
Procuram nova identidade e lutam por outro começo.
Então, convidam-me a combater...
Mas eu, afundado em pranto declino.
Onde estão as minhas palavras? Não me reconheço.
Faça amor, não faça Marketing
11.10.11
Marketing 3.0 – Olhar para o consumidor como ser humano
Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 28/09/2011
“Se daqui a cinco anos você estiver no mesmo ramo em que está hoje, seu negócio não existirá mais."
A frase destacada por Philip Kotler mostra a urgência por inovação dentro das empresas, além de uma muda
nça de foco. Mais do que olhar para os clientes, as marcas criativas precisam ver o consumidor como um ser humano. É isso o que propõe o Marketing 3.0, conceito nascido em 2005 na Ásia e explorado no livro Marketing 3.0, um dos mais vendidos em 2010 no Brasil, lançado pela editora Elsevier e escrito por Kotler, em parceria com Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan.
Para se destacar no contexto atual, as companhias precisariam sair do Marketing 1.0 – onde se encontra a maioria das empresas do planeta – para o Marketing 3.0. Apesar da ideia não ser novidade e vir sendo amplamente divulgada por Kotler em todo o mundo, o conceito está longe de sair do papel.
“A maioria das empresas é de Marketing 1.0. Entregam um bom benefício mentalmente”, disse Kotl
er durante o Seminário HSM, realizado na última segunda-feira, dia 26, em Porto Alegre, no Rio Gra
nde do Sul. O guru do Marketing lembrou ainda que poucas companhiam praticam até mesmo o Marketing 2.0, aquele capaz de transformar clientes em fãs, como fazem marcas como a Harley-Davidson.
Preocupação com o planeta
Juntando o benefício mental proposto pelo Marketing 1.0 e a felicidade gerada pelo Marketing 2.0, o Marketing 3.0 quer ir além: as empresas devem entregar amor, fazer as pessoas se sentirem bem emocionalmente e, mais do que isso, olhar para o planeta como um todo.
“É não atender apenas o lado emocional, mas mostrar aos clientes que a empresa se preocupa com o mundo. Isso é o Marketing 3.0”, explica Kotler. Ao praticar o Marketing Social, as marcas usam os princípios básicos da ferramenta para ajudar pessoas, com ações que colaboram para a melhoria da vida, como campanhas que incentivam a parar de fumar ou se alimentar melhor.
Foi o que fez a Starbucks, por exemplo, quando transformou a experiência de tomar café e virou sinônimo da categoria. Ou a Zappos, que superou o principal obstáculo da venda de calçados pela internet e, diante da dúvida dos consumidores quanto ao tamanho do sapato, passou a enviar três números do mesmo modelo, arcando com a despesas de devolução.
A TOMS Shoes foi além e não só reinventou a venda de calçados, como também agregou o valor social ao negócio. Para cada par de sapatos vendido pela empresa, outro é doado a crianças carentes. Na hora de se destacar, a internet aparece como uma forte aliada, mas não a única. O investimento no digital deve ser cauteloso.
“Conheço uma empresa que redirecionou 50% do seu orçamento de Marketing para o digital e o resultado foi catastrófico. Repasse 10% para as mídias digitais e contrate alguém que entenda de internet. Se trouxer resultado, dê mais 10%”, aconselha Kolter.
Na Procter & Gamble, a estratégia de conexão e desenvolvimento substituiu a tradicional abordagem de pesquisa e desenvolvimento. O programa de inovação alavanca a rede de empreendedores e fornecedores globais da P&G para que ofereçam ideias de produtos.
Como resultado, a iniciativa passou a contribuir com cerca de 35% da receita da companhia e gerou itens conhecidos pelos consumidores de todo o mundo como o creme Olay Regenerist e as escovas a pilha Crest SpinBrush.
Com as comunidades, as companhias conseguem manter os clientes proprietários, aqueles que compram, ficam satisfeitos, falam para outras pessoas, convencem a experimentar e fazem críticas construtivas, como fãs. Mais do que isso, as empresas conquistam funcionários proprietários, que possuem um senso de propriedade, são leais, sugerem melhorias e servem os consumidores da melhor maneira possível.
Características como essas levam os norte-americanos a amarem empresas como Amazon, Best Buy, BMW, Container Store, eBay, Google, Harley-Davidson, Honda, IDEO, IKEA, Johnson & Johnson, Starbucks, Timberland, Toyota e Whole Foods, algumas das listadas no livro “Firms of Endearment – How World-Class Companies Profit from Passion and Purpose” (Os segredos das empresas mais queridas – Como empresas de classe mundial lucram com a paixão e os bons propósitos), de Raj Sisodia, Jag Sheth e David B. Wolfe.
Essas companhias, que não só contam com uma verdadeira legião de fãs, como também são altamente lucrativas, têm características em comum:
- Alinham os interesses de todos os grupos de stakeholders;
- Os salários de seus executivos são relativamente modestos;
- Adotam uma política de “portas abertas” de acesso à alta gerência;
- A remuneração e os benefícios de seus funcionários são elevados para a categoria, o treinamento de seus funcionários é mais longo e a rotatividade da mão de obra é menor;
- Contratam pessoas que têm entusiasmo pelos clientes;
- Consideram os fornecedores parceiros legítimos, que colaboram para melhorar a produtividade e a qualidade e para reduzir os custos;
- Acreditam que a cultura corporativa é seu maior ativo e sua principal fonte de vantagem competitiva;
- Seus custos de Marketing são muito menores do que os de outras empresas do seu setor e, ao mesmo tempo, a satisfação e a retenção de clientes são muito maiores.
Texto integral e imagem retirados daqui
13.10.10
"Fazer Marketing – O que é isso?"
Muitas vezes, o Marketing fica reduzido à comunicação. É importante desmistificar e explicar, afinal de contas, o que é isto do “Marketing”?
Muito se especula sobre o que é mais importante, se o Marketing, a Comunicação, ou as Vendas. Na minha óptica, independentemente da importância, todos devem trabalhar de forma integrada em prol de objectivos comuns e com uma estratégia partilhada.
A comunicação (onde se inclui a força de vendas) obviamente que é, uma das variáveis importantes do Marketing, principalmente porque é a parte mais “visível” de toda a estratégia
Considero que, cada vez mais, o Marketing assume um papel indispensável para qualquer empresa, mas, sem dúvida alguma, que nem toda a gente percebe as mais-valias da sua implementação.
É igualmente importante alertar que o Marketing tem sido bastante banalizado pelo excesso de cursos e pelo excesso de profissionais no mercado. Antes de integrar um departamento de Marketing na sua empresa/organização (mesmo que em regime outsourcing), procure referências e informações que possam sustentar a sua “aposta”.
Partilho uma pequena lista, que refere alguns pontos (não todos!) que podem caracterizar o Marketing.
Confesso que esta lista poderia ter o dobro dos tópicos que tem, mas, foi meu interesse sintetizar ao máximo esta informação.
“Marketing é tudo e tudo é Marketing”
1. Fazer Marketing é conhecer o mercado e identificar oportunidades e ameaças
2. Fazer Marketing é conhecer a nossa concorrência e estar atento às suas movimentações
3. Fazer Marketing é conhecer as nossas competências internas (pontos fortes e fracos)
4. Fazer Marketing é conhecer a envolvente macro-ambiental (factores Políticos, Legais, Económicos, Sociais, Culturais, Ecológicos, tecnológicos..)
5. Fazer Marketing é definir objectivos específicos, mensuráveis, atingíveis, realistas e ambiciosos.
6. Fazer Marketing é segmentar o mercado (dividir os clientes e potenciais clientes em grupos com características mais ou menos homogéneas)
7. Fazer Marketing é identificar o segmento de maior valor para uma empresa/produto/marca/serviço
8. Fazer Marketing é posicionarmo-nos no mercado, tendo em conta as exigências do cliente
9. Fazer Marketing é criar estratégias de identificação e diferenciação no mercado
10. Fazer Marketing é definir que acções implementar
11. Fazer Marketing é definir estratégias de preço, comunicação, produto, distribuição..(entre outras)
12. Fazer Marketing é saber em detalhe quais os melhores canais de comunicação
13. Fazer Marketing é focar as atenções nas pessoas e nos processos
14. Fazer Marketing é orçamentar e saber em detalhe o investimento necessário
15. Fazer Marketing é fazer previsões
16. Fazer Marketing é motivar, envolver, formar, informar, credibilizar
17. Fazer Marketing é planear e executar
18. Fazer Marketing é criar metodologias
19. Fazer Marketing é monitorizar, acompanhar, actualizar e controlar
20. Fazer Marketing é criar cenários diversos para tentar estar prevenido num mercado cada vez mais dinâmico
21. Fazer Marketing é promover a interacção
22. Fazer Marketing é direccionar a empresa para o cliente/potencial cliente
23. Fazer Marketing é tentar, constantemente, garantir o futuro
24. Fazer Marketing é seguir códigos deontológicos e ter ética profissional
25. Fazer Marketing é pesquisar..muito!
· Fazer Marketing é conjugar todos estes 25º tópicos, traduzindo-os em beneficio para uma empresa/organização, criando valor acrescentado para o cliente (interno e externo), seguindo todos os padrões éticos.
É importante partilhar e divulgar este tipo de conhecimento para que, de uma vez por todas, o Marketing seja conhecido e entendido por todos, por aquilo que ele é e representa no mundo empresarial. Só assim poderemos fazer Marketing!
O autor:
Paulo Morais
Docente na pós graduação de Marketing Digital – IPAM
Consultor de Marketing da JRS Pharmarketing
Marketing & Partners Manager do RCM Pharma
Project Manager Marketing Portugal
Mestrando de Gestão de Marketing no IPAM
Pós Graduado em Direcção de Marketing e Vendas pelo ISCTE
Licenciado em Gestão de Marketing pelo IPAM – Matosinhos
17.5.10
Arranca hoje a Semana do Marketing
Começa hoje a 11ª edição da Semana Nacional do Marketing, uma iniciativa da Associação Portuguesa dos Profissionais do Marketing (APPM). O ponto alto está reservado para quinta-feira, dia do Congresso Internacional do Marketing, marcado para o ISCTE (Lisboa), que abordará o tema Inovação em Tempos de Mudança. Jeremy Gutsche, fundador do Trendhunter.com, será o keynote speaker. Gutsche é também autor do livro Exploiting Chaos, que mostra como as empresas conseguem prosperar em tempos de crise.
Ao longo da semana vão decorrer os Encontros do Marketing no IPAM de Aveiro, de Lisboa e do Porto, na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, no Instituto Superior de Comunicação Empresarial, no Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve e na Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão. A fechar a semana, na sexta-feira, será a vez do Congresso de Estudantes de Marketing e Comunicação, marcado para o ISCTE.
(texto retirado daqui)
12.5.10
5.5.10
Estarão os mistério do futuro escritos nos encantos do passado?
4.5.10
All days are Marketing days
Todos os dias são dias de entrar em contacto com o cliente.
TODOS OS DIAS.
Ligar na segunda-feira, visitar na terça. Envia um email na quarta-feira e convidar para um evento na quinta. Levar o cliente até ao site na sexta-feira e repensar tudo de novo no sábado.
Todos os dias são dias de Marketing.
27.4.10
Where did community go?
26.4.10
Prevenção Rodoviária
21.4.10
The mantra of Marketing
12.4.10
AMOR E MARKETING
Texto de Graça Ramos, consultora de Marketing, empresária e sócia gestora da MGR (comunicação, marketing e eventos). O texto foi publicado em new@this por Nuno Batista.
"No século passado, uma moda passageira criou o "marketing de guerra”. O publicitário americano All Ries fez fortuna defendendo a idéia de que a guerra ou até mesmo a guerrilha do marketing contra a concorrência era o grande caminho estratégico.
Ligeiro equívoco...
Marketing não é guerra, é amor. Não compensa, economicamente, concentrar os esforços e investimentos no combate ao concorrente. É mais fácil, mais barato, mais eficaz e até mais divertido amar o cliente. Atrair, encantar e fidelizar são as palavras mágicas do marketing contemporâneo. Aliás, palavras mágicas da sabedoria universal milenar. “Ainda que eu falasse a língua dos anjos... sem amor eu nada seria,” epístola de São Paulo aos Coríntios ou se você preferir “onde houver a discórdia...que eu leve o amor”, São Francisco de Assis.
Você conhece alguém semi-analfabeto, no interior de uma terra árida e pobre, sem capital, contando com apenas doze homens pobres e semi-analfabetos, alguns analfabetos, e que consegue construir um império que resiste há mais de dois mil anos, e fideliza um terço da humanidade? Chama-se, este gênio da gestão de pessoas, Jesus Cristo. Pregava o amor, não a guerra. penso que deu certo...
Investir na guerra, em marketing, custa caro. Não constrói e não gera lucros. Investir na relação com o cliente, por outro lado, gera resultados, preços e margens melhores, custos de marketing mais racionais e econômicos, esforços concentrados e controláveis. Se você gasta uma verba na televisão para dizer a todos que seu produto é melhor do que o concorrente seus resultados são duvidosos e não podem ser medidos. Se você investe num “software” de tecnologia, melhora o atendimento de seus clientes, enfim faz o verdadeiro marketing de relacionamento, você gasta menos, e controla totalmente, com a precisão do computador, o resultado de seus esforços.
O marketing moderno exige controle rigoroso de resultados. Combatendo o concorrente você não sabe medir resultados, atraindo e fidelizando o cliente, você pode até usar meios eletrônicos para controles precisos dos resultados.
As pessoas pensam que marketing de relacionamento é oferecer brindes e promover festas sociais. Grave erro. Isso é cortesia, de resultado duvidoso. Marketing de relacionamento é atendimento, modernamente com base na tecnologia. Empresas com êxito mercadológico têem uma política totalmente baseada na relação com o cliente, não gastam em propaganda de marca, só de vendas. Conquistam a liderança do mercado mundial investindo na relação direta com o cliente. Investindo, portanto, no amor.
Amor não é um ideal romântico da gestão empresarial. É uma política, apoiada num sistema, fruto de uma decisão estratégica de marketing. Séria e organizada. Quem não tem amor ao cliente não precisa de consultoria, precisa de tratamento psiquiátrico. Quem não ama seu cliente não vende, e pode até quebrar.
A falta de amor é a mais importante patologia das organizações."