As palavras sabem-me a fel.
Estão amargas e refugiam-se em desculpas.
Ainda as consigo ouvir. Murmuram mas não agem,
Preferem esconjurar o papel.
No entanto, a folha em branco recusa-se a assumir tais culpas.
Subitamente, as palavras vestem-se de coragem.
Fervilham e desafiam o seu destino,
Procuram nova identidade e lutam por outro começo.
Então, convidam-me a combater...
Mas eu, afundado em pranto declino.
Onde estão as minhas palavras? Não me reconheço.
1 comentário:
curioso...
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