12.11.08

Sem tempo

Quem me dera ter mil braços
E poder abraçar o mundo.
Ignorar o cansaço,
Não precisar de um regaço e
Viver cada segundo.
Controlar as horas e os minutos,
Conseguir resgatar o tempo.
Gozar momentos infinitos,
Ser livre como o vento.

Tenho vontade de gritar ao mundo
- Aqui estou para te conquistar…
Vou fazer o que quero,
Aprender tudo o que espero
Sem o tempo para me controlar.
Quero amar a cada momento e
Ter tempo para perder.
Decifrar cada sentimento
Que invada o meu ser.

Estou sem tempo...
P.H.

4.11.08

Algo deve alterar

“O governador do Banco de Portugal fez o historial das operações do BPN, algumas das quais ilegais, que conduziram à actual situação em que os rácios de solvabilidade do banco se encontram abaixo do mínimo legalmente exigido e os capitais próprios negativos, o que configura uma situação de falência técnica. Vítor Constâncio também disse que foram abertos seis processos de contra-ordenação contra o BPN, em Junho, na sequência da descoberta de operações clandestinas.”

(in diário económico.com)

Como já é do conhecimento geral o ministro das finanças, Teixeira dos Santos, anunciou a nacionalização do BPN, ficando a Caixa Geral de Depósitos (CGD) responsável pela sua gestão.

O que a maioria dos portugueses desconhece é o motivo pelo qual se deve o tardio conhecimento (será?) do Dr. Vítor Constâncio (que tem quase o dobro do ordenado do seu homólogo dos Estados Unidos) em relação a esta situação e porque é que só agora o governo intervém, desta feita com dinheiro de todos os portugueses e abrindo precedentes a futuras "salvações" de outros bancos comerciais.

Será necessário alterar as regras de supervisão, ou apenas os responsáveis por quem as aplica?